
As compras por meio de smartphones já são uma realidade para o varejo nacional. Conforme a consultoria NielsenIQ Ebit, 53,8% dos consumidores brasileiros são adeptos do mobile commerce, do comércio virtual. E essa adesão tende a crescer, especialmente com o avanço de modalidades de pagamentos como o Pix e as carteiras digitais.
Um estudo do Copterra, que analisa aplicativos e softwares, 60% dos consumidores online preferem executar tarefas por meio do celular. Conforme apurado pelo site entre dezembro de 2021 e setembro de 2022, 65% dos internautas com poder de compra apontam a facilidade de acesso o principal diferencial dos aparelhos.
Dessa forma, o varejo precisa investir em um layout de página mais responsivo para se manter relevante nocomércio virtual em 2023. O layout responsivo é aquele que se adapta automaticamente aos diferentes formatos de tela, sem obrigar o consumidor a configurar o próprio aparelho para acessar o conteúdo.
Além do mobile commerce, o Copterra elenca outras quatro tendências do comércio virtual em 2023: chat ao vivo, modelo de compra por assinatura, publicidade online e maior eficiência nas entregas.
Chat ao vivo e compra por assinatura
Se uma das principais experiências de compra está na humanização do atendimento, o chat ao vivo é apontado o grande aliado no e-commerce. O site identificou que 48% preferem ser atendidos em tempo real por meio de canais de bate-papo. Os tradicionais canais de atendimento, como o telefone, representam 33% do interesse.
O Copterra ainda identificou a compra por assinatura como um bom modelo de negócio para este ano. Esse é um formato que vem crescendo e 8¨5 dos entrevistados afirmam que assinariam produtos dos quais gostassem.
Publicidade online e entregas mais eficientes
Os anúncios pagos são vistos como um forte atrativo para o consumidor que utiliza canais de e-commerce. Ao menos 60% já buscaram por um produto ao serem informados sobre ele dessa maneira.
Além disso, os clientes virtuais veem a eficiência nas entregas como um dos principais atrativos do e-commerce. Portanto, precisa melhorar. A rapidez com que um produto chega torna-se mais relevante do que o preço.
Marketing de influência
A empresa de pesquisa Opinion Box, em relatório publicado no final de 2022, corrobora as tendências para 2023 elencadas pelo Copterra. Porém, a lista de apostas para o comércio virtual mostra também o marketing de influência relevante para os clientes desse universo.
Nesse caso, os produtores de conteúdo e influenciadores presentes nas redes sociais se tornam vitrines de uma marca. Para se ter uma ideia do poder desse recurso, 41% dos ouvidos na pesquisa da Opinion Box afirmam já terem feito compra por indicação de influenciadores digitais.
Entre esse público, mais de 80% se sentiram estimulados por fotos e vídeos visualizados em redes sociais. Além do mais, 66% dos entrevistados pesquisam um serviço ou produto no Instagram antes da aquisição. No Youtube a proporção é de 51%, seguido por 36% no Facebook e 11% no Tik Tok.
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