O Pix bate novo recorde. O principal meio de pagamentos entre os consumidores brasileiros atingiu mais um recorde mensal em números de transações. Em março, a plataforma foi responsável por 3,003 bilhões de transferência de valores.

De acordo com o Banco Central (BC), essa foi a primeira vez que o sistema ultrapassou 3 bilhões de transações. O valor movimentado também bateu recorde, sendo transferidos mais de R$ 1,28 trilhão entre os usuários do Pix.

Os números divulgados demonstram a retomada do meio de pagamento após dois meses de queda. No primeiro bimestre, a ferramenta do BC movimentou em média 2,5 bilhões de operações.

No mês passado, a entidade monetária informou que a modalidade é o segundo sistema de pagamentos instantâneo mais usado do planeta – no Brasil é o primeiro. Em todo o ano de 2022, foram 29,2 bilhões de transações, o que representa 15% das operações desse tipo em todo o mundo.

O levantamento divulgado pelo Banco foi feito pelas empresas especializadas ACI Worldwide e GlobalData. Conforme o relatório, apenas a Índia registrou mais operações de transferência instantânea que o Brasil, detento 89,5 bilhões de operações.

Mas apesar da plataforma indiana ter predominado, o Pix registrou a sua maior aceleração no ano passado. Em relação a 2021, as transferências tiveram um crescimento de quase 230%. A plataforma da Índia, por sua vez, cresceu 76,8% no período.

Boas estimativas

O mesmo relatório fez um parâmetro da modalidade de pagamento pelos próximos quatro anos. Até 2027, é esperado que o número de transações por pagamento instantâneo ultrapasse 511 bilhões.

Ademais, os sistemas instantâneos responderão por 27,8% de todos os meios de pagamentos eletrônicos em todo mundo em quatro anos.

Até lá cada brasileiro com mais de 15 anos deverá fazer, em média, 51 operações via Pix a cada mês. Essa perspectiva pode colocar o Brasil na segunda posição, somente atrás do Bahrain, no Oriente Médio, que deve alcançar uma média de transações de 83 por habitante.

O aliado do varejo

Pouca gente anda com dinheiro em espécie hoje em dia. Os mais jovens, principalmente, sempre dão preferência aos pagamentos por Pix. Não podemos mais pensar o varejo, sem adotar o Pix como modalidade de pagamento na loja.

De um lado, o varejista tem um pagamento ágil, com dinheiro na conta na hora e a segurança de não correr o risco de pegar notas falsas. Do outro, o sistema não onera em nada para o consumidor – a depender das regras de transações do banco -, e que pode ser usado 24 horas por dia.

Lembrando que os pagamentos por Pix podme ser feitos de três formas: leitura de um QR Code, inserção manual da chave Pix e o valor da compra pelo aplicativo do banco ou pelo caixa eletrônico.

No varejo, o queridinho é o uso do QR Code. O cliente aponta a câmera, paga e pronto. Transação feita!

Os números e as estimativas estão aí para comprovar que o Pix já se tornou um dos principais aliados do varejo. A plataforma criada em 2021 se popularizou rapidamente e é escolhida como o melhor meio de pagamento dos consumidores nos pequenos negócios.

O bom negócio, é aquele que acompanha as inovações tecnológicas e busca todos os dias melhorar a experiência dos consumidores. Adotar o Pix no varejo é uma forma de atender essa demanda.

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