
Omnicalidade é a palavra da vez quando se trata de futuro do varejo alimentar. A expressão tem origem no inglês (omnichannel) e diz respeito à convergência entre lojas físicas, virtuais e compradores.
Para 2022, essa integração do mundo online com o off-line deve ser cada vez maior dentro do setor. É o que apontam especialistas que participaram nesta quarta-feira (1º) de um webinar organizado pela plataforma E-Commerce Brasil.
No encontro virtual, esteve presente o especialista em varejo e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Olegário Araújo. O bate-papo também contou com o CEO da Vip Commerce, Fernando Bravo.
Omnicalidade – Online como aliado
“As necessidades do consumidor são sempre as mesmas, mas a forma de consumir está mudando”, pontuou o especialista em varejo, que disse ainda durante a live: “Não é questão de modismo”.
A frase é um alerta para os supermercadistas diante da perspectiva de um 2022 possivelmente desafiador. O cenário de consumo é considerado incerto pelos economistas devido à ameaça de recessão e a alta do desemprego. A redução no poder de compra da população e a migração para marcas mais baratas já são uma realidade.
A saída está em aceitar os canais digitais como aliados para manter clientes e conquistar novos consumidores. “A loja online é também instrumento de relacionamento. Não é necessariamente fechar venda. Ela funciona como catálogo, canal de contato”, disse Fernando Bravo.
Omnicalidade – Interação gera vendas
Na visão do CEO da VipCommerce, é nesse ponto que entra a proposta da omnicalidade. Tendo um perfil online, o varejista reforça sua interação com o público. Logo, o canal digital deixa de ser uma versão da empresa física, mas se integra a ela no processo de vendas.
“Nem sempre o consumo vai estar na interação, mas quase sempre a interação vai gerar consumo”, observou.
Olegário Araújo, por sua vez, ressaltou que em 2020 o varejo alimentar precisa entender a tecnologia como modelo de negócio.
“O caminho é resolver o problema do consumidor da forma mais conveniente, com menos atrito e de maneira mais econômica. Esse consumidor, além de mais informado, mais digital e com mais opções, vai continuar com menos dinheiro no bolso. É preciso usar a tecnologia para superar um ano difícil”, ressaltou.
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