
Criado em novembro de 2020, o Pix tem ganhado cada vez mais a adesão do consumidor. Em setembro de 2022, o sistema de transferências instantâneas acumulou mais de R$ 1 trilhão em movimentações e já bateu de recorde de transações feitas em um único dia em dezembro. Com o sucesso, as facilidades do recurso foram ampliadas e parte delas beneficia diretamente o varejo, que deve ficar atento às novas regras do Pix.
Desde 2 de janeiro, as novas regras do Pix estão valendo. Entre as principais alterações estão o fim do limite individual de transação e do limite para transferência para empresas. Além dos valores das modalidades Pix Saque e Pix Troco e do texto para compra com Pix deixar de ser atrelado ao limite do cartão de débito.
As novas regras do Pix foram elaboradas para aumentar a segurança e a flexibilidade do serviço, conforme o Banco Central. Outra vantagem é que o consumidor passa a ter mais autonomia, pois é o usuário que diz ao banco quais os limites para se utilizar o mecanismo.
Para redução de limites, as instituições financeiras precisam atender os pedidos de imediato. No caso de ampliação de limites, o atendimento pode levar de 24h a 48h. A partir de 3 de julho, os próprios usuários poderão gerir os limites. Além disso, personalizar o início do horário noturno dentro do aplicativo das instituições financeiras associados ao Pix.
Confira a seguir as novas regras do Pix:
- Pix Saque e Pix Troco: o limite para o dia das modalidades saque e troco passou de R$ 500 para R$ 3 mil. Já à noite, deixaram de ser R$ 100 e foram para R$ 1 mil.
- Limite noturno: com as novas regras do Pix, o usuário tem duas opções de horário para início da redução do valor de transferência. Agora pode-se escolher ter um limite menor entre 20h e 6h ou entre 22h e 6h.
- Transferência individual: embora ainda haja um limite de transferência diário, as novas regras do Pix possibilitam que o cliente faça uma única transação com o valor total. Portanto, não há mais limite de valor por transferência.
- Para compras: o Banco Central não impõe mais limite de uso do Pix em transferências para contas de pessoas jurídicas. Porém as instituições financeiras podem definir um teto para essas operações.
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