
As previsões são boas para o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Isso graças à popularização da tecnologia 5G e a alta procura por produtos inteligentes. De acordo com estimativas da IDC Brasil, o setor deve crescer 7% neste ano.
Se considerado apenas o mercado de TI, o avanço será de 11%. Com destaque também para o retorno de computadores e tablets na preferência dos consumidores. Deve crescer ainda o mercado corporativo (10%) impulsionado pela oferta de softwares, serviços e hardwares.
Em 2021, apesar da pandemia, as empresas se mostraram mais otimistas e 50% delas devem aumentar os investimentos no setor. As principais áreas contempladas por esses investimentos serão segurança, inteligência artificial, nuvem pública e modernização de sistemas de gestão de softwares (ERPs).
A experiência do cliente também deverá ser priorizada para atrair novos públicos, garantir maior produtividade e introduzir produtos e serviços novos e/ou aprimorados para as lojas.
Tablets e notebooks em retomada
A venda de tablets e notebooks é uma forte tendência do setor e pode gerar US$ 4,7 bilhões em 2021, ou seja, um aumento de mais de 20% do registrado no ano passado e o equivalente a 7,3% de todo investimento de TI no país.
Em unidades, a previsão é de um aumento de 20% na venda de tablets domésticos e de 71% nas vendas para o mercado corporativo, que inclui educação. Enquanto as vendas de notebooks no varejo devem crescer 5% no geral e 25% no mercado corporativo.
“O varejo e a demanda por home office seguirão fortes. O mercado de educação pública e privada tem surpreendido positivamente e demandará uma grande quantidade de produtos com o intuito de auxiliar professores e alunos a maximizar o processo de educação a distância”, destacou o gerente de pesquisa e consultoria em Consumer Devices da IDC Brasil, Reinaldo Sakis.
O mercado de impressão corporativa também crescerá em 2021 movimentando cerca de US$ 637 milhões. O mercado total de impressoras de tinta, tanto no corporativo como no varejo, terá alta de 12%, com os modelos de cartucho (alta de 15%), tanque (10%) e laser (4%).
Produtos para casas inteligentes
Os produtos para automação doméstica devem ultrapassar US$ 291 milhões em 2021, o superior a 21% registrados em 2020. A justificativa se encontra no fato de que as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e reconheceram a necessidade de ter uma mais funcional e inteligente.
A IDC estima que a quantidade global de vendas das categorias desse segmento cresça, em média, 11,9% nos próximos anos. Já o mercado brasileiro crescerá cerca de 30% e aqueles produtos de segurança e eletrônicos (como plugs, lâmpadas e interruptores inteligentes), crescerão 32% cada, os speakers terão alta de 25% e os termostatos, 28%.
5G na mira do mercado
De acordo com a IDC, a massificação da tecnologia 5G vai ser uma das principais tendências de mercado. A expectativa é de que, até o ano que vem, o 5G gere US$ 2,7 bilhões em novos negócios. Com isso, envolvendo tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, internet das coisas, nuvem, segurança e robótica.
O 5G ficará mais comum no modelo de negócios B2B a fim de romper as dificuldades de conectividade que, até então, restringiam a adoção de outros serviços.
Mais conectividade
Mais um ponto importante identificado pela consultoria é que, para mais de 70% das empresas, os modelos operacionais serão ativados digitalmente este ano, oferecendo mais automação, colaboração e compartilhamento de conteúdo.
De acordo com a gerência de consultoria e pesquisa em Telecom da IDC Brasil, a conectividade passou a ter maior relevância estratégica para o mercado a partir do maior consumo, mais usuários, dispositivos e aplicativos sendo distribuídos.
Inovando em segurança e tecnologias
Os projetos de inteligência artificial têm crescido aos poucos nas empresas. A IDC estimou que os gastos com IA no Brasil chegarão a US$ 464 milhões em 2021. Provavelmente puxados principalmente por serviços de consultoria de TI e de negócios.
Agentes automatizados e assistentes digitais em aplicações corporativas continuarão puxando o crescimento, que será de quase 30%.
Por sua vez, a proteção dos dados também ganhará ainda maior atenção com a alta no número de ataques e necessidades trazidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Ocorre que ainda apenas 50% das empresas informaram que já estão avançadas quanto à adequação da legislação federal. Além disso, 2/3 dos empresários brasileiros indicam que o maior desafio concentra no mapeamento e controle das informações.
Tudo indica que 2021 será um bom ano para os segmentos de eletro e informática. Seguir as tendências é o caminho certo para atender a demanda do consumidor que está em busca de novas tecnologias, seja para uso doméstico ou para o trabalho.
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