
Terceiro maior mercado de produtos infantis de higiene e beleza, o Brasil registra vendas anuais de R$ 5,5 bilhões, conforme o relatório da consultoria Euromonitor International. O estudo ainda mostra que o licenciamento de marcas e a segmentação são as principais estratégias para agregar valor aos produtos.
Na prática, os fabricantes estão expandindo o portfólio de produtos infantis para oferecer linhas específicas para cada faixa etária. Além disso, busca cada vez mais se a associar a personagens e ícones que atraem a atenção das crianças.
A Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral) aponta que o faturamento das marcas com licenciamento chegou na casa dos R$ 21 bilhões há dois anos. O crescimento entre 2020 e 2021 foi de 5%.
No mercado global, estima-se que somente o setor de cuidados para bebê esteja crescendo a uma taxa de 7,57% ao ano. A previsão é que, até 2030, o faturamento passe dos atuais US$ 85,3 bilhões para US$ 164,5 bilhões. Os dados são conforme a empresa especializada em pesquisa de mercado Precedence Research.
Ainda de acordo com o relatório, os supermercado ficaram com quase metade da receita. Mais precisamente, 56%. Já o hub de negócios em saúde e bem-estar, Interplayers, aponta que as farmácias brasileiras tiveram um aumento de 12% em 2021 na procura por produtos infantis relacionados a bebês.
O que o consumidor busca de produtos infantis
No mercado de beleza e higiene em infantil, as crianças têm voz, mas a verdade é que o grande consumidor são os pais e responsáveis. É certo que a associação com personagens atende o gosto desse público, entretanto, esse interesse deve estar alinhado aos critérios dos adultos.
Desse modo, a Precedence Research constatou que os segmentos de cuidados com a pele (34%) e o de higiene pessoal e cuidados com os cabelos (66%) são os principais. Oferecer itens com qualidade e preço amigável é visto com o maior desafio.
Para a Euromonitor, seguranças e funcionalidade precisam entrar na conta. Ter nas gôndolas produtos hipoalergênicos, que não irritam os olhos ou são testados para o contato com a pele, possibilita que a loja se mantenha relevante para os clientes.
Em termos de produtos licenciados, ainda há um grande mercado a ser explorado pelo varejo nacional. Nesse segmento, o Brasil é o sexto em faturamento. A confecção está no topo das vendas. Na sequência estão papelaria, brinquedo e personal care.
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