
Para 67% dos consumidores brasileiros, o PIX é o meio de pagamento mais utilizado no dia a dia. Conforme a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em pesquisa realizada junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a modalidade cresceu 27 pontos percentuais em relação 2021 e se consolidou na preferência do consumidor.
De acordo com a pesquisa, rapidez e agilidade para concluir uma compra são apontados por 62% dos entrevistados como as principais qualidades do PIX. Outros motivos que levaram a modalidade a ser bem sucedida no país são a possibilidade de transferência imediata (49%) e a não cobrança de taxas e tarifas (32%).
Nas transações eletrônicas, o sucesso do PIX é ainda maior. O levantamento CNDL/SPC Brasil mostra que essa é a preferência de 88% dos clientes de lojas online. Nas plataformas digitais, 98% dos consumidores optam pelo pagamento à vista e o PIX cresceu 70% no comparativo com o último ano.
O PIX foi criado em novembro de 2020 pelo Banco Central como uma forma de transação bancária mais rápida. Nos últimos dois anos, o serviço foi aprimorado. As funcionalidades se ampliaram para saque, cobrança, troco. Atualmente, o consumidor pode, inclusive, fazer pagamentos usando o saldo do cartão de crédito. Além disso, parcelar o valor pago à vista por um produto ou serviço.
Pagamento por QR Code e WhatsApp em baixa
Por outro lado, outros dois recursos de pagamentos mais tecnológicos lançados recentemente ainda não repetiram o desempenho do PIX. Tendências de mercado para 2022, o uso de QR Code e do WhatsApp para compras ainda não tiveram grande adesão.
Apesar da facilidade oferecida pelos pagamentos feitos por meio do QR Code, o recurso não é muito presente nos estabelecimentos comerciais. Dos entrevistados, 45% disseram que a maioria dos lojistas não apresenta a opção. Além disso, 12% têm dificuldade com o funcionamento do recurso e 12% temem a clonagem de dados.
Já o pagamento pelo WhatsApp é conhecido por 90% do público. Entretanto, 37% dizem não usar pela inexistência da opção nas lojas, 35% dos ouvidos não confiam no serviço e 32% afirmam não ter interesse ou necessidade. O medo de clonagem de dados preocupa 31% dos consumidores.
A pesquisa CDL/SPC Brasil foi conduzida pela internet e ouviu 800 pessoas acima dos 18 anos. Os dados foram levantados entre os dias 15 e 22 de setembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais para baixo ou para cima.
Gostou do conteúdo? Assine também a nossa newsletter para receber conteúdos como este gratuitamente e em primeira mão!
Leia também:
Varejo deve reforçar estratégias para capitalizar chegada do 13º salário
Mercado de indulgentes cresce no varejo com versões mais saudáveis e reduzidas
Conteúdo Relacionado

Varejo precisa ficar atento às novas regras do Pix
03.fevereiro
Criado em novembro de 2020, o Pix tem ganhado cada vez mais a adesão do consumidor. Em setembro de 2022, o sistema de transferências instantâneas acumulou mais de R$ 1 trilhão em movimentações e já bateu de recorde de transações feitas em um único dia em dezembro. Com o sucesso, as facilidades do recurso foram […]

Novas modalidades do Pix devem impulsionar o varejo
03.março
O Banco Central (Bacen) deve anunciar ainda este ano duas novas modalidades do Pix. A forma de pagamento instantâneo, lançada em 2020, vai expandir para o Pix Aproximação e Pix Garantido. Sendo assim, espera-se que as novidades impulsionem o uso do recurso pelo varejo. Pelo Pix Aproximação, a ideia é possibilitar experiência semelhante ao do […]

Pagamentos digitais: varejo deve ficar atento a 5 tendências para 2022
30.dezembro
Os pagamentos digitais devem dobrar na América Latina nos próximos oito anos. A estimativa é da consultoria PwC. Com foco nesse cenário, a empresa divulgou, neste mês, cinco tendências de pagamentos sem dinheiro em espécie. Para o varejo, estar atento a essas inovações pode ser um diferencial para aumentar o sucesso nas vendas. Atualmente, os […]