
O isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 mudou o dia a dia de muitas famílias. E, consequentemente, as atividades que aconteciam fora de casa, como trabalho, exercícios físicos e alimentação passaram a ser realizadas em casa. Com essa alteração no comportamento do consumidor, o chamado de “novo normal”, houve um aumento no consumo de alimentos e de produtos eletrônicos e eletrodomésticos, por exemplo.
De acordo com o jornal Estado de São Paulo, em um estudo realizado em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o subgrupo eletrônicos que contempla TV, aparelhos de som e itens de informática foi o que teve maior procura entre maio e outubro do ano passado.
Na sequência, ainda de acordo com a pesquisa, aparecem os eletrodomésticos e equipamentos de casa. Toda essa mudança na rotina causou aumento nos preços dos produtos. Também alavancados pela alta do dólar por conta da pandemia.
Eletrônicos x demanda x inflação
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) entre maio e outubro de 2020 foi de 1,35%. No mesmo período, alguns produtos subiram 5,8%, ou seja, alta quatro vezes maior do que a inflação.
A informação do jornal Estado de São Paulo e da CNC analisou justamente quais produtos e serviços pesaram mais para o índice de inflação, cruzando os dados de vendas do varejo apontados pelo IBGE e a variação dos preços apontados pelo IPCA-15.
No caso dos subgrupos eletrônicos – informática, som e televisores -, a alta dos produtos foi de quase 18%. Em seguida seguido pelos eletrodomésticos e equipamentos de casa, que cresceu 8,88%, ambos entre maio e outro de 2020.
Um dos motivos apontados pelo estudo para o aumento dos preços está o crescimento da procura pelos produtos em conjunto com o fato de as empresas não estarem preparadas para atender essas novas demandas, causando as altas.
Com esse crescimento da demanda e a falta dos produtos no mercado, o setor de eletrônicos reajustou em 10%, de agosto a outubro, os valores de vendas dos produtos.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, muito por causa do preço dos insumos nacionais e importados, empurrados pela alta do dólar.
Oportunidades que seguem
Mesmo com a alta dos preços de produtos do segmento eletro, o consumo não para. Por isso, o varejo deve sempre estar conectado e buscar alternativas para manter o ritmo de venda de eletrônicos.
Se o cliente está procurando TV, aparelho de som, itens de informática e eletrodomésticos é preciso manter o seu estoque para atender essa demanda. Lembrando que em primeiro lugar está a experiência do cliente. Que em tempos de pandemia busca por locais que atendam suas necessidades de compras em total segurança. Isso quer dizer que ele quer encontrar com facilidade o que está procurando, em um curto espaço de tempo.
Invista em ações que têm resultados mais eficientes. Trabalhe suas ideias e explore-as nas redes sociais como ferramenta de divulgação e vendas. Esse foi um dos grandes apelos durante o período de isolamento social.
Acima de tudo, saiba reconhecer o seu cliente. Invista em comunicação e prepare seu estabelecimento para esse novo normal. Apostar no seu diferencial é uma boa maneira de driblar a crise e criar engajamento e maior frequência de compra.
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