O consumo de cerveja sem álcool vem ganhando espaço no mercado há algum tempo. Agora, uma pesquisa da Euromonitor Internacional concluiu que as vendas de cerveja sem álcool ou com baixo teor alcóolico devem ultrapassar o volume de 480 milhões de litros no Brasil neste ano.  

Esse montante representa um crescimento de 24% em relação às vendas do ano passado. De acordo com a pesquisa, a venda de cervejas da categoria superou o volume de 6,5 bilhões de litros em todo o mundo no último ano.

Além da cerveja sem álcool, é possível encontrar no mercado a categoria “low alcohol”. Nesse caso, o teor alcoólico da cerveja varia de 3,5% a 4%. A Euromonitor apontou que o consumo de cervejas com baixo teor de álcool representa 3% de todo o mercado.   

A justificativa do setor produtivo para o aumento no consumo de cerveja sem álcool ou menor teor de álcool, além da ampla oferta das fabricantes, está na mudança de comportamento de consumo.

Cerveja sem álcool X saúde e qualidade de vida

Os consumidores estão mais atentos à saúde e à qualidade de vida. Quem consome cerveja quer cada vez mais buscar opções saudáveis, sem glúten, com menor teor calórico e menos carboidratos e, portanto, também com menor taxa de álcool. 

Outro ponto importante é a conscientização no trânsito. Isso porque dirigir sob efeito de bebida alcoólica é grave infração de trânsito e pode até resultar em responsabilização criminal em caso de acidentes.  

A cerveja zero álcool é a opção para quem quer se divertir quando sai de casa e precisa dirigir. Como a fiscalização e a Lei Seca são intensas, a tendência são os consumidores cada vez mais conscientes.

Consumo triplicado

Para quem trabalha com a venda de cervejas na loja, precisa se atentar a esse amplo mercado de cervejas zero álcool ou de baixo teor alcoólico. Uma reportagem da UOL mostra que o consumo praticamente triplicou nos últimos quatro anos.

A estimativa é que o volume anual de cerveja zero no Brasil bata 1 bilhão de litros até 2027, motivado pelo consumo de pessoas com menos de 30 anos. Sim, é o público mais jovem que potencializa o consumo da categoria. 

Por isso, está mais do que na hora de o varejista olhar para esse novo nicho e investir no estoque com bons rótulos. Hoje, praticamente todas as marcas mais tradicionais contam com uma linha zero álcool ou low alcohol. 

Oferta tem, demanda também. Basta alinhar a venda com boas estratégias para agradar ao público que vem intensificando o consumo dessas cervejas. 

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